sábado, 13 de novembro de 2010

Aqui está a história que cozinhámos...

            No tempo em que os animais falavam, havia um lobo mau que adorava ler porque sentia-se a viver as aventuras contidas nos livros. Este lobo vivia num país distante, sem saber muito bem como lá tinha ido parar e tentava saber quais eram as suas origens.
            O maior sonho do lobo era encontrar o seu pai que tinha perdido, num cruzeiro a Nova Iorque, quando ainda era pequenino.
            Certo dia, o lobo decidiu partir à procura do seu pai e ca minhou durante vários dias até que chegou a um país luminoso. Nesse país havia muita luz porque as plantas pareciam lâmpadas incandescentes, sempre a piscarem.
            Ainda estava um pouco baralhado com o local onde se encontrava, quando ouviu 7 vozes a falarem em coro. Virou-se para ver do que se tratava e reparou que à sua frente estava o monstro das sete cabeças que se preparava para o atacar.
           O lobo ficou aflito sem saber o que fazer, e numa tentativa de se salvar apelou aos sentimentos do monstro, explicando-lhe o motivo que o levou até àquele país.
            O monstro comoveu-se e disse-lhe que conhecia a pessoa certa para o ajudar. Explicou-lhe que naquele país existia um sábio conhecedor de tudo.
            O lobo quis então saber onde poderia encontrá-lo e o monstro explicou-lhe que ele provavelmente estaria na biblioteca, uma vez que era o responsável pela mesma.
            Sem mais demoras o lobo partiu em busca do sábio. Foi encontrá-lo, numa das alas da biblioteca a ler livros de magias para encontrar pessoas desaparecidas.
            O lobo aproximou-se e, ao apresentar-se, reconheceu no sábio, algumas características que lhe eram familiares. Foi então que reparou que afinal o sábio era o seu pai e que tinha herdado dele o gosto pela leitura.
            Abraçaram-se emocionados e a partir desse dia o lobo passou a ser o ajudante do pai.
            Exausto da longa caminhada que tinha percorrido foi com o seu pai para casa matar saudades do tempo que viveram separados.
            Vamos embora que amanhã há mais!

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